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926 obras paradas: a conta da má gestão chegou para o povo baiano
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926 obras paradas: a conta da má gestão chegou para o povo baiano

A Bahia encerra 2025 com um retrato preocupante da gestão pública: 926 obras estão interrompidas em todo o estado, quase metade das 1.770 obras previstas, mesmo após o recebimento de aproximadamente R$ 1,5 bilhão em recursos públicos. Os dados foram confirmados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e revelam uma paralisia estrutural que atinge áreas essenciais como educação, saúde e infraestrutura.

Educação básica: o maior colapso

Nenhuma área simboliza mais esse problema do que a educação.
O estado possui 412 escolas e creches paradas, resultado de:

Falhas técnicas,

Contratos rescindidos e

Abandono de empresas responsáveis.

Mesmo após o repasse de R$ 215 milhões, as obras simplesmente não avançaram.
Enquanto o governo celebra anúncios e lançamentos, milhares de alunos seguem sem salas de aula dignas — algumas sequer chegaram a sair do papel.

No ensino superior, a realidade também preocupa: 12 projetos de universidades federais — incluindo UFBA, UFRB e UFOB — permanecem travados.

Saúde: unidades fechadas e hospitais inacabados

O setor de saúde acumula 264 obras paradas, entre unidades básicas e hospitais regionais.
Foram investidos R$ 63,2 milhões, mas o retorno para população é zero.

O TCU já colocou o tema na pauta da sessão do dia 19, e deve cobrar explicações formais sobre o atraso e o destino dos recursos.

A obra mais cara também está parada

O caso mais simbólico é o da duplicação da BR-116, obra estratégica para o escoamento de cargas e segurança viária.
Dos R$ 297 milhões previstos, R$ 263,1 milhões já foram gastos.

E mesmo assim a obra está totalmente parada, sem qualquer justificativa registrada.

O resultado é um estado travado

As paralisações mostram uma Bahia que convive com:

Escolas inacabadas,

Hospitais que não abrem,

Estradas que nunca terminam,

Recursos que não retornam para a população.

A conta chega para o cidadão, enquanto o governo justifica, adia ou simplesmente ignora o acúmulo de obras abandonadas.

O TCU, agora com os números em mãos, deve cobrar providências — mas o cenário já traduz o preço da má gestão: dinheiro público gasto, obras paradas e serviços essenciais comprometidos.

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