Uma pesquisa recente do CNT/MDA revelou um forte declínio na aprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, indicando que a rejeição ao atual mandato atingiu 44%, enquanto a aprovação despencou para 28,7%. Os números mostram uma deterioração expressiva na imagem do petismo, que há pouco tempo exibia índices mais positivos, mas agora enfrenta uma onda de insatisfação generalizada.
Segundo os dados, a promessa de um país melhor se desfez em meio a uma realidade de inflação elevada, estagnação econômica e políticas que, segundo críticos, beneficiam exclusivamente os aliados do PT, enquanto a população sofre com desemprego, insegurança e aumento dos impostos. O que antes era um saldo positivo para Lula, registrado em 2023, transformou-se em um cenário de rejeição sem precedentes, que muitos eleitores afirmam ser difícil de reverter.
Na esfera política, o descontentamento se estende também aos discursos e à tentativa de desviar a atenção por meio de narrativas que associam o governo federal a problemas externos, como a variação do dólar, sem reconhecer os avanços, como a geração de empregos. A crescente frustração se reflete até mesmo nas redes sociais, onde internautas afirmam estar cansados de promessas vazias e de uma política que não corresponde às expectativas do povo.
O sentimento de desilusão é ainda mais acentuado em estados como a Bahia, que, após décadas de governos petistas – passando por lideranças como Jaques Wagner, Rui Costa e, mais recentemente, Jerônimo Rodrigues – enfrenta problemas crônicos na segurança pública e na prestação de serviços básicos. Em locais que outrora se destacavam pelo turismo e pela cultura, a realidade hoje é marcada por altos índices de criminalidade e abandono, reforçando a narrativa de que o projeto de poder petista está fora de sintonia com as necessidades dos cidadãos.
O resultado da pesquisa não apenas reflete um descontentamento momentâneo, mas aponta para um desgaste acumulado ao longo dos anos, mostrando que os eleitores estão cada vez mais decididos a romper com a tradição política do PT. Com a queda abrupta na popularidade do presidente, a confiança no partido e na gestão federal parece estar em queda livre, confirmando que o Brasil clama por mudanças profundas e por líderes capazes de responder de forma efetiva às demandas da população.