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Fim do 6×1? PT aposta em medidas populares para reverter maré de rejeição
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Fim do 6×1? PT aposta em medidas populares para reverter maré de rejeição

O PT na Câmara, sob a liderança de Lindbergh Farias (RJ), está apostando em medidas populares para tentar reverter a maré de rejeição que aflige o governo de Lula, especialmente com vistas às eleições de 2026. Entre as principais bandeiras do bloco estão o fim da escala 6×1 – ou seja, seis dias de trabalho e um de descanso – e a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

A estratégia é intensificar a defesa de políticas que, segundo os petistas, beneficiem o cidadão comum e ajudem a recuperar a popularidade do presidente. Embora ainda não se saiba se o governo próprio lançará campanha ativa pela redução da jornada no comércio e em parte dos serviços, a bancada se prepara para discutir a questão a partir da próxima semana.

Essa investida ocorre num momento de reconfiguração política, com a entrega da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) à liderança de Gleisi Hoffmann, considerada parte do “modo campanha” adotado após a queda de popularidade do governo Lula 3. Na última semana, a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou uma PEC para estabelecer uma escala 4×3 (quatro dias de trabalho e três de descanso), e o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) também apresentou uma proposta similar.

Enquanto os petistas se empenham em buscar apoio popular no Congresso, o cenário é descrito como um verdadeiro xadrez político, onde cada movimento é crucial para contornar o “tripé de rejeição” – erros na economia, apatia política e a desconexão com a vida real do brasileiro.