O presidente do Partido Liberal (PL) na Bahia, João Roma, confirmou sua pré-candidatura ao governo do estado nas eleições de 2026. Em declarações recentes, Roma também criticou a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023.
Roma expressou preocupação com as penas aplicadas aos participantes dos atos daquele dia, destacando que cidadãos humildes têm recebido sanções desproporcionais. Ele enfatizou que, embora não apoie atos de vandalismo, é contra a criação de novas tipificações penais que, segundo ele, desrespeitam a Constituição.
O dirigente do PL também mencionou críticas do pastor Silas Malafaia ao presidente nacional do Republicanos, deputado Marcos Pereira, que se posicionou contra o projeto de anistia aos envolvidos na depredação da Praça dos Três Poderes. Roma ressaltou a importância de trazer à tona questões que afetam cidadãos frágeis e humildes, que, em sua visão, estão sofrendo penas excessivas.
Ao questionar o rigor do STF, Roma acusou a Suprema Corte de aplicar a lei em benefício próprio. Ele destacou a disparidade de tratamento entre participantes das manifestações e criminosos comuns, sugerindo que a antipatia de ministros por figuras políticas específicas não deve influenciar a aplicação da justiça.
Em relação às eleições de 2026, Roma revelou que já conversou com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), sobre a importância de unir forças e encontrar convergências para o futuro político da Bahia. Ele reafirmou sua pré-candidatura ao governo do estado, destacando a necessidade de discutir temas cruciais para a Bahia e avaliar, no momento adequado, quem possui mais viabilidade dentro desse projeto.