O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), foi empossado como vice-presidente de Adaptação Urbana e Prevenção de Desastres da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) durante cerimônia realizada nesta segunda-feira (7), em Brasília. A solenidade integrou a 87ª Reunião Geral da FNP, ocasião em que o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), assumiu a presidência da entidade, sucedendo Edvaldo Nogueira, prefeito de Aracaju.
Em seu discurso de posse, Bruno Reis ressaltou os desafios enfrentados pelos gestores municipais diante das mudanças climáticas. “Muitos prefeitos têm sofrido com as mudanças climáticas. É um fato; uma constatação. Cada vez mais temos observado eventos climáticos extremos. Chuvas como nunca vistas em nenhum outro momento da nossa existência. E temperaturas que aumentam a cada ano”, afirmou, mencionando as recentes chuvas intensas em municípios como São José dos Campos (SP) e Angra dos Reis (RJ).
A escolha de Bruno Reis para a vice-presidência de Adaptação Urbana e Prevenção de Desastres reflete o reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Defesa Civil de Salvador (Codesal). Nos últimos 12 anos, a capital baiana investiu aproximadamente R$280 milhões em obras de contenção de encostas e aplicação de geomantas, protegendo 550 áreas de risco. Além disso, desde 2016, o Centro de Monitoramento de Alerta e Alarme da Defesa Civil de Salvador (Cemadec) realiza monitoramento meteorológico contínuo, sendo referência nacional.
Bruno Reis também expressou gratidão ao trabalho do presidente anterior da FNP e parabenizou Eduardo Paes pela nova função. “Quero agradecer todo o trabalho e dedicação do antigo presidente, o prefeito Edvaldo Nogueira, e parabenizar o novo presidente, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Com a nova diretoria, vou participar como vice-presidente de Adaptação Urbana e Prevenção de Desastres”, destacou em publicação nas redes sociais.
A Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos é uma entidade que reúne gestores de médias e grandes cidades brasileiras, visando fortalecer a representatividade municipal e promover a troca de experiências e soluções para desafios comuns, especialmente em áreas críticas como mobilidade urbana, sustentabilidade e gestão de riscos.