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Rifas, fardas e influenciadores: ‘Tchaca’ segue preso por envolvimento em esquema milionário na Bahia
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Rifas, fardas e influenciadores: ‘Tchaca’ segue preso por envolvimento em esquema milionário na Bahia

O nome é curioso, o caso nem tanto. O policial militar e influenciador digital Lázaro Alexandre, mais conhecido como Tchaca, segue preso desde a última quarta-feira (9), após ser alvo da segunda fase da Operação Falsas Promessas, que investiga um esquema bilionário de rifas ilegais na Bahia.

A investigação aponta que o grupo, formado por influenciadores digitais e policiais militares, movimentou mais de R$ 680 milhões em sorteios supostamente fraudulentos. As rifas eram promovidas com prêmios de alto valor e resultados manipulados — tudo com forte presença nas redes sociais, onde os “organizadores” ostentavam estilo de vida luxuoso e sorteios relâmpago.

Além de Tchaca, outros nomes conhecidos da internet baiana estão entre os detidos: Ramhon Dias, Franklin Reis, José Roberto “Nanan Premiações” e Gabriela Silva. Segundo a Polícia Civil, eles integravam uma organização criminosa estruturada para aplicar golpes, lavar dinheiro e driblar a fiscalização.

Durante a operação, 25 mandados de prisão foram cumpridos. Até agora, 23 pessoas continuam presas, duas foram liberadas após audiência de custódia e seis seguem foragidas. Ao todo, mais de 300 agentes participaram da ofensiva.

Em meio às provas, áudios interceptados chamam atenção: em um deles, Tchaca afirma estar sendo alvo de extorsão por um servidor da Justiça, que teria pedido R$ 80 mil para evitar sua prisão — denúncia que também será apurada pelas autoridades.

A defesa do policial/influencer afirmou que ainda não teve acesso ao conteúdo do processo, que corre sob segredo de justiça.