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Rodrigo Hagge ensaia ruptura com o MDB e acena para a oposição ao governo da Bahia
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Rodrigo Hagge ensaia ruptura com o MDB e acena para a oposição ao governo da Bahia

A movimentação silenciosa de Rodrigo Hagge, ex-prefeito de Itapetinga e pré-candidato a deputado estadual, acendeu o sinal amarelo no MDB baiano. Em visita recente a Ribeira do Pombal, ao lado do empresário da comunicação Luciano Brito, Hagge reencontrou aliados e costurou apoios políticos — mas deixou no ar algo maior: a iminente saída do partido.

O gesto não passou despercebido. Ao portal P&B, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, principal liderança do MDB na Bahia, foi direto ao ponto: “Se for apoiar ACM Neto, terá que sair”. A frase, seca e definitiva, resume o impasse entre a ala tradicional da legenda e o movimento de aproximação de Hagge com a oposição ao governo estadual, hoje liderado pelo PT.

Questionado se houve algum comunicado oficial por parte de Hagge, Geddel respondeu com um misto de pragmatismo e resignação: “Não, mas acho que é o caminho que vai trilhar”. O tom é de ruptura anunciada.

O embate entre as diretrizes do partido e os interesses de Hagge também ficou evidente na avaliação de Geddel sobre uma possível candidatura fora do MDB: “Remotíssima”, declarou. Na prática, sinalizou que a legenda não pretende apoiar projetos que fujam de sua linha atual — nem mesmo os de nomes com histórico de peso dentro da sigla.

Nos bastidores, cresce a aposta de que Hagge busca abrigo em outra legenda. Com trânsito entre grupos ligados à oposição, ele pode ser peça-chave em um redesenho da direita baiana para 2026. O rompimento, ao que tudo indica, não é mais questão de “se”, mas de “quando”.

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