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ACM Neto larga na frente pela disputa ao governo da Bahia em 2026, segundo Paraná Pesquisas
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ACM Neto larga na frente pela disputa ao governo da Bahia em 2026, segundo Paraná Pesquisas

Enquanto a base petista tenta costurar estratégias para manter o poder na Bahia, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), aparece com ampla vantagem na corrida para o governo do Estado em 2026. Os dados são da mais recente pesquisa do Instituto Paraná, em parceria com o Bahia Notícias, divulgada nesta quinta-feira (31).

O levantamento mostra que o eleitor baiano parece enviar um recado claro: quer mudança.

📊 Os números não mentem

No cenário estimulado (quando os nomes são apresentados ao eleitor), ACM Neto lidera com 53,5% das intenções de voto — quase o dobro do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que marca 28,1%. Em terceiro lugar aparece João Roma (PL), com 6,1%, seguido por Kléber Rosa (PSOL), com apenas 1,3%.

Em um eventual segundo turno, a vantagem de Neto aumenta ainda mais: ele venceria Jerônimo por 59,4% a 30,8%. Uma diferença de quase 30 pontos percentuais.

🤔 E se for Rui Costa no lugar de Jerônimo?

Nem mesmo o ex-governador e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), conseguiria segurar o avanço de ACM Neto. Nesse cenário, o ex-prefeito mantém 53,3%, enquanto Rui atinge 28%, resultado praticamente idêntico ao desempenho de Jerônimo.

💬 Na espontânea, Neto também domina

Mesmo sem os nomes apresentados, ACM Neto lidera com 21,4% das menções espontâneas, enquanto Jerônimo aparece com 11,4%. O dado revela que, mesmo após a derrota em 2022, Neto manteve forte presença na memória política do eleitorado.

📉 Avaliação do governo atual preocupa

O levantamento ainda mostra que 42,2% dos entrevistados avaliam a gestão de Jerônimo como ruim ou péssima, enquanto apenas 32% consideram o governo bom ou ótimo. Um alerta claro de desgaste precoce, com pouco mais de um ano de mandato.

🧭 O que dizem os números

A pesquisa ouviu 1.620 eleitores, entre os dias 25 e 29 de julho, em 66 municípios baianos, com margem de erro de 2,5 pontos percentuais, e nível de confiança de 95%.