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MP pressiona Ipiaú a afastar empresa investigada
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MP pressiona Ipiaú a afastar empresa investigada

O clima esquentou em Ipiaú. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) deu um prazo relâmpago — apenas três horas — para que a prefeita Laryssa Dias (PP) inabilite a empresa R I A Costa Ltda. de uma licitação em andamento. O motivo? Suspeita de ligação com integrantes de uma organização criminosa apontada na Operação Aurora.

O alerta partiu da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência do MP-BA, que cita nomes conhecidos no submundo do crime, como Neilon, Boy e Vicente. Segundo o órgão, a R I A Costa seria comandada por Ygor Dantas Martins, ligado à empresa TRANSLOC — já impedida pela Justiça de participar de licitações por envolvimento em ações penais e de improbidade administrativa.

Na prática, o MP entende que permitir a participação da R I A Costa colocaria em risco a lisura do processo licitatório, prejudicando a competitividade e desrespeitando decisões judiciais. A recomendação foi direta: barrar a empresa, convocar a terceira colocada e impedir qualquer contrato futuro com a investigada.

A empresa, por sua vez, reagiu com nota oficial, dizendo operar dentro da lei, repudiando qualquer vínculo com atividades criminosas e classificando as acusações como “infundadas”.

Já a Prefeitura de Ipiaú informou que o pregão eletrônico garante transparência e impessoalidade, que nenhuma empresa foi declarada vencedora até o momento e que a recomendação do MP foi cumprida de imediato.

No centro dessa história, ficam duas perguntas inevitáveis: como empresas sob investigação conseguem chegar tão perto de novos contratos públicos? E até quando a máquina pública seguirá precisando de prazos de urgência para fazer o óbvio?

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