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Governadores atacam Lula e reforçam clima de disputa antecipada para 2026
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Governadores atacam Lula e reforçam clima de disputa antecipada para 2026

O palco foi o evento do BTG Pactual, mas o tom lembrava mais um palanque eleitoral. Em São Paulo, quatro governadores de partidos distintos — Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União-GO), Ratinho Jr. (PSD-PR) e Eduardo Leite (PSD-RS) — se uniram no ataque direto ao presidente Lula, numa prévia nada discreta do que deve ser o embate político até 2026.

As falas não pouparam ironias. Tarcísio resumiu em uma frase seu diagnóstico: “O Brasil não aguenta mais Lula e o PT”. Caiado foi além, classificando o presidente como “um anão na política”, acusando-o de governar sem projeto consistente e de arrumar brigas ideológicas, citando o atrito com os Estados Unidos.

Ratinho Jr. escolheu a ironia: disse que os problemas do país não se resolvem “comendo jabuticaba e fazendo videozinho”, numa clara alusão à postura de Lula nas redes sociais. Já Eduardo Leite preferiu uma linha mais propositiva: se colocou como parte de uma “nova safra” de lideranças capazes de oferecer alternativas ao que chamou de “crise fiscal e moral” do Brasil.

Entre ataques e promessas, o recado foi direto: a oposição já está em campo, testando narrativas, afinando discursos e demarcando espaço na corrida sucessória. O fato de o presidente ser citado como candidato pela sétima vez desde a redemocratização mostra que Lula continua central na política nacional, mas também revela a fadiga de um projeto que muitos adversários consideram superado.

A reunião desses governadores, todos cotados como presidenciáveis, mostra que a eleição de 2026 já começou — não nos cartórios eleitorais, mas no terreno simbólico onde se disputam as narrativas, os afetos e a paciência da população com mais um ciclo de promessas.

O embate está posto: de um lado, Lula e a continuidade; do outro, governadores que tentam vestir o figurino de renovação. No meio, a população, que mais uma vez assiste ao filme conhecido: crise, retórica e a eterna promessa de mudança.