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Brasil na estagnação: pior projeção desde a pandemia
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Brasil na estagnação: pior projeção desde a pandemia

O Banco Central voltou a reduzir as expectativas para a economia brasileira e lançou um alerta: o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer apenas 1,5% em 2026, o pior desempenho projetado desde a pandemia. A revisão negativa expõe a fragilidade do país diante de um cenário marcado por inflação persistente, juros altos e um ambiente internacional de incertezas.

Segundo o relatório do BC, a desaceleração global, a ausência de novos impulsos do agronegócio e a baixa ociosidade da economia limitam as chances de expansão. Para 2025, a projeção também foi revisada para baixo, passando de 2,1% para 2,0%.

A inflação segue como um dos grandes vilões. O próprio Banco Central projeta taxas de 4,8% em 2025 e 4,3% em 2026, ambas acima da meta oficial. Isso indica que os brasileiros continuarão convivendo com preços pressionados e um poder de compra enfraquecido.

No recorte por setores, o crescimento deve ser tímido: 1,5% nos serviços, 1,4% na indústria e 1,0% na agropecuária. É uma fotografia que revela pouco dinamismo e reforça a percepção de que o país pode entrar em mais um ciclo de estagnação.

A revisão do BC joga luz sobre um problema estrutural: a falta de políticas sólidas que garantam competitividade, atração de investimentos e estímulos de longo prazo. Com 2026 cada vez mais próximo do calendário eleitoral, a perspectiva de baixo crescimento se soma às pressões políticas e sociais sobre o governo, que precisará lidar com expectativas frustradas da população.