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Bahia lidera emendas Pix e entra na mira do STF
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Bahia lidera emendas Pix e entra na mira do STF

A Bahia se consolidou como campeã nacional no recebimento das chamadas emendas Pix — mecanismo criado em 2019 que permite transferências especiais sem destinação prévia e com baixa fiscalização.

De 2020 até hoje, o estado recebeu R$ 374,8 milhões, valor que o coloca no topo do ranking histórico do país, superando com larga vantagem o Acre, segundo colocado, que acumulou R$ 160,9 milhões.

A liderança baiana é constante. Sob o governo Bolsonaro, em meio à gestão de Rui Costa (PT) na Bahia, o estado recebeu R$ 12,6 milhões em 2020, R$ 37,5 milhões em 2021 e R$ 26,9 milhões em 2022. Já no governo Lula, com Jerônimo Rodrigues à frente do executivo estadual, os números dispararam: foram R$ 114 milhões em 2023, um salto de 323,79% em relação ao ano anterior, e R$ 126,4 milhões em 2024.

Esse crescimento exponencial acendeu o alerta em Brasília. O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu investigações para cobrar transparência e rastreabilidade na aplicação dos recursos. Em 2024, diante das suspeitas, o STF suspendeu repasses para 10 municípios brasileiros, incluindo cidades baianas como Camaçari e Coração de Maria.

As emendas Pix se transformaram, na prática, em uma poderosa ferramenta política, mas também em fonte de desconfiança sobre o uso dos recursos públicos. A pergunta que fica é: a Bahia, campeã em valores recebidos, também é campeã em resultados para o povo?