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Após reunião com ACM Neto, Quinho critica gestão e provoca crise na base de Jerônimo
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Após reunião com ACM Neto, Quinho critica gestão e provoca crise na base de Jerônimo

A tensão política entre lideranças do interior e o governo da Bahia ganhou novos contornos após duras críticas feitas por Quinho, ex-prefeito de Belo Campo e ex-presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB). Reconhecido pela forte influência entre prefeitos e gestores municipais, ele cobrou resultados, apontou falhas na condução administrativa e expôs o crescente descontentamento dentro da base governista.

Segundo relatos, as manifestações de Quinho ecoaram entre diversos prefeitos que já vinham demonstrando incômodo com o desempenho do governo estadual. As críticas envolveram desde a lentidão na execução de políticas públicas até promessas não cumpridas, fatores que vêm alimentando insegurança e desgaste político entre aliados.

A repercussão foi imediata. A pressão gerada pelas declarações do ex-gestor municipal obrigou o governo a se movimentar internamente e reunir sua equipe para tentar conter o avanço das insatisfações. A postura firme de Quinho, aliada ao peso que exerce sobre lideranças regionais, acendeu um alerta sobre o risco de migração de apoios e sobre a necessidade de reorganização da base.

O episódio evidencia que o cenário político baiano vive uma fase de reacomodação. A sinalização de prefeitos e de lideranças influentes aponta para uma cobrança mais rígida por entrega, eficiência administrativa e coerência entre discurso e realidade.

Para muitos interlocutores, o movimento de Quinho não é isolado: representa o retrato de uma base que cobra respostas, resultados concretos e uma gestão que dialogue com as urgências dos municípios.