Quando foi inaugurada em 2014, sob o governo de Jaques Wagner (PT), a Arena de Esportes da Bahia, localizada em Lauro de Freitas, carregava a promessa de se tornar um centro de excelência no judô e nas artes marciais nas Américas. Um projeto ambicioso, com investimento público de R$ 43,2 milhões, e que alimentou o sonho de jovens atletas e treinadores por um espaço moderno, acessível e transformador.
Onze anos depois, o cenário é outro — e desolador.
O que se vê hoje é uma estrutura corroída, com fachada degradada, instalações em deterioração e sem qualquer uso compatível com o que foi prometido. Um equipamento público que deveria estar formando campeões virou mais uma obra subutilizada no inventário de promessas do Partido dos Trabalhadores na Bahia.
Enquanto a estrutura esportiva se deteriora, a realidade do estado grita por prioridades: a Bahia ostenta o pior índice de alfabetização do país, com 36% da população de 15 anos ou mais em situação de analfabetismo (dados de 2024).
🔍 O contraste é doloroso: de um lado, milhões gastos numa arena que nunca cumpriu sua função social; de outro, um povo cada vez mais desassistido em áreas fundamentais como educação e esporte de base.
📌 O caso da Arena de Esportes da Bahia não é um ponto fora da curva. É parte de um modelo de gestão que, há 20 anos no comando do estado, coleciona promessas lançadas com alarde e abandonadas no meio do caminho.
A pergunta que fica: quantos outros sonhos o PT ainda vai deixar inacabados?