A conta da insegurança na Bahia finalmente chegou à mesa do Planalto.
O estado, governado pelo PT há quase duas décadas, virou um dos principais pontos de preocupação para o projeto político de Lula e Jerônimo Rodrigues, segundo reportagem do Correio Braziliense.
O motivo? A violência fora de controle.
A Bahia segue entre os líderes nacionais em homicídios, chacinas e confrontos armados — urbanos e rurais. As facções se expandem, o medo se espalha e a sensação de abandono cresce, tanto nas grandes cidades quanto no interior.
O jornal aponta que a escalada da criminalidade já é vista como um dos calcanhares de Aquiles do PT para 2026, ameaçando o palanque baiano de Lula, que sempre contou com o Nordeste como base eleitoral fiel.
🩸 O discurso da segurança desmorona
Enquanto o governo insiste no discurso de “segurança cidadã”, a realidade mostra o oposto: territórios dominados por facções, comunidades sitiadas e índices alarmantes de violência letal.
Os números não deixam dúvidas: foram 1.556 mortes decorrentes de ações policiais na Bahia em 2024, quase o dobro de São Paulo (813) e mais que o dobro do Rio de Janeiro (703).
Ou seja, uma em cada quatro mortes violentas no país aconteceu aqui — e o governo baiano sequer contestou os dados.
⚠️ Um problema regional que virou nacional
O que antes parecia um drama local agora virou um tema de campanha presidencial.
A oposição deve usar o caso baiano como exemplo do fracasso da gestão petista em segurança pública — tanto no estado quanto em Brasília.
Para Jerônimo, o desafio é duplo: controlar o caos nas ruas e evitar que a crise respingue na imagem de Lula.
Se nada mudar, a Bahia corre o risco de ser lembrada em 2026 não pela sua cultura ou beleza, mas como o retrato mais cruel da falência da segurança pública sob o comando do PT.





