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Jerônimo bate recorde: mais dívida, menos entrega
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Jerônimo bate recorde: mais dívida, menos entrega

O Governo da Bahia está nadando em dinheiro. Nunca se arrecadou tanto no estado. Mas, curiosamente, nunca se pediu tanto empréstimo também.

Em apenas dois anos e meio de gestão, Jerônimo Rodrigues (PT) já conseguiu a aprovação de R$ 18,2 bilhões em novas autorizações de crédito junto à Assembleia Legislativa. Para efeito de comparação: Rui Costa levou oito anos para aprovar R$ 6,99 bilhões. Jaques Wagner, em dois mandatos, somou R$ 8,3 bilhões. Ou seja: Jerônimo já superou, com folga, todos os seus antecessores — mesmo com o caixa cheio.

Na prática, nem todo esse dinheiro foi efetivamente contratado com os bancos. Mas o volume de pedidos levanta um alerta. Por que tanto endividamento se a arrecadação bate recordes, especialmente com ICMS e repasses federais? Onde está indo o dinheiro?

A resposta pode estar no outro lado da moeda: obras paradas, pagamentos atrasados a fornecedores, ordens de serviço lançadas com festa, mas sem execução. A promessa é grande. A entrega… nem tanto.

Prefeitos, inclusive os que não apoiaram Jerônimo nas urnas, têm sido chamados para aderir ao projeto. O governo promete investimento, mas a descrença já chegou:

“Vamos aceitar, claro. Mas é difícil acreditar que essas obras saiam antes da eleição. Não tem tempo nem para licitar”, disse, em anonimato, um prefeito do interior.

O que deveria ser um momento de prosperidade, está virando um jogo de aparências. Com um Estado endividado para manter as aparências de que tudo vai bem, a pergunta que fica é: vamos pagar essa conta por quantas gerações?

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