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Base se rebela e Loyola convoca reunião urgente
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Base se rebela e Loyola convoca reunião urgente

Depois de uma semana marcada por ruídos, desgaste e um recado nada sutil da própria base aliada, o secretário de Relações Institucionais, Adolpho Loyola (PT), convocou os 42 deputados governistas para uma reunião interna vista como um necessário “freio de arrumação”. O encontro, marcado para o fim da manhã, acontece num momento em que o governo precisou encarar o que, nos bastidores, já está sendo chamado de alerta amarelo político.

O estopim veio na última quarta (26), quando o Executivo não conseguiu votar a autorização para contratar R$ 2 bilhões em empréstimos, além de outras matérias consideradas estratégicas. A sessão desabou após o deputado Sandro Régis (União) romper um acordo e solicitar verificação de quórum — um movimento articulado sob orientação direta do ex-prefeito ACM Neto, revelada com exclusividade pelo Política Livre.

O problema é que, no momento crítico, os próprios deputados governistas não compareceram ao plenário para sustentar a votação. O recado, silencioso, foi claro: há mais insatisfação acumulada do que o Palácio de Ondina admite publicamente.

Nos bastidores, a debandada é interpretada como um sinal de desconforto crescente com a condução política do governo Jerônimo Rodrigues. Prefeitos cobram obras prometidas e não entregues, especialmente no interior. Parlamentares, pressionados pelo ciclo eleitoral, temem carregar para 2026 o desgaste de um governo que, segundo eles, promete muito e executa pouco.

O clima, portanto, não é mais de ruído — é de aviso. A base pede mais articulação, mais entregas e menos promessas vazias. A reunião convocada por Loyola tentará reorganizar a tropa, mas a mensagem foi dada: se o governo não corrigir a rota, novas quedas de braço podem surgir no horizonte.

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