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Câmara de Salvador aprova reajuste de 4,83% a servidores em sessão marcada por tumulto e portas fechadas
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Câmara de Salvador aprova reajuste de 4,83% a servidores em sessão marcada por tumulto e portas fechadas

Em meio a gritos, empurra-empurra e protestos, a Câmara Municipal de Salvador aprovou nesta quinta-feira (22) o projeto de reajuste salarial para servidores municipais ativos, inativos e pensionistas. A sessão extraordinária, realizada no Centro de Cultura da CMS, terminou com 33 votos favoráveis, abstenção da bancada de oposição e rejeição total das emendas propostas — tudo sob forte clima de tensão e a portas fechadas.

O texto prevê um aumento de 4,83% nos vencimentos mensais, escalonado até abril de 2026. O reajuste começa a ser implementado ainda em maio. No entanto, longe de representar um consenso, a medida gerou revolta entre servidores de diferentes categorias, principalmente entre os professores, que denunciaram a exclusão do cumprimento do piso nacional da educação básica.

“Reajuste parcial não é avanço. É maquiagem”, desabafou uma das líderes sindicais, que participou da mobilização contra a proposta. O plenário foi palco de confusão, com sindicalistas impedidos de acompanhar a votação e vereadores discutindo em meio ao empurra-empurra.

A oposição se absteve e acusou o Executivo de falta de diálogo com os trabalhadores. Já representantes do governo defenderam a proposta como “possível dentro do atual orçamento”, ignorando os apelos por uma negociação mais justa.

A sessão, que deveria ser um momento de avanço na valorização do funcionalismo, se transformou num retrato das falhas institucionais de escuta e diálogo com quem move a máquina pública.

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