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Contrato sob suspeita: vice-governador Geraldo Júnior na mira do TCM
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Contrato sob suspeita: vice-governador Geraldo Júnior na mira do TCM

O vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB), volta ao centro das atenções — desta vez por um contrato firmado em 2022, quando ainda presidia a Câmara Municipal de Salvador. O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA) recebeu denúncia de supostas irregularidades na contratação da empresa Maxifrota Serviços de Manutenção de Frota Ltda., responsável pela manutenção dos veículos da Casa Legislativa.

A investigação surge a partir do Pregão Eletrônico nº 008/2022, alvo de questionamentos levantados pela Prime Consultoria e Assessoria Empresarial Ltda., autora da denúncia.

Diante da gravidade do caso, o conselheiro-relator Ronaldo Nascimento de Sant’Anna determinou a inclusão da própria Maxifrota como parte interessada no processo, além de responsabilizar formalmente o agente de licitação Dilson do Espírito Santo Filho. Ele terá 20 dias para apresentar defesa, sob pena de julgamento à revelia.

O episódio levanta novamente a discussão sobre a fragilidade dos processos licitatórios e a dependência crescente de contratos terceirizados para serviços básicos do Legislativo. A depender do resultado, o caso pode gerar consequências não apenas administrativas, mas também políticas, já que atinge diretamente a imagem de um dos principais nomes do grupo governista baiano.

Mais do que um problema burocrático, a denúncia reacende o debate sobre a credibilidade das gestões públicas e os limites da nova Lei de Licitações, que promete rigor, mas ainda esbarra na velha prática de contratos sob suspeita.