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Déficit do INSS bate recorde e escancara falência do modelo previdenciário
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Déficit do INSS bate recorde e escancara falência do modelo previdenciário

O buraco na Previdência brasileira não para de crescer. No primeiro semestre de 2025, o déficit do INSS alcançou R$ 203,6 bilhões, o maior da história para o período. O número, que já seria alarmante por si só, revela um sistema que segue sangrando sem que o governo apresente uma solução concreta.

O aumento de 3% em relação ao ano passado foi puxado por fatores conhecidos: mais concessão de aposentadorias e pensões, queda na arrecadação e a antecipação do 13º salário. Uma conta pesada que, mais uma vez, sobra para os cofres públicos — e, no fim, para o bolso do contribuinte.

Especialistas lembram que a Reforma da Previdência de 2019 conseguiu desacelerar o crescimento do rombo, mas não resolveu o problema estrutural. O Brasil envelhece rápido, a taxa de natalidade despenca e o número de trabalhadores formais diminui. Resultado: cada vez menos gente contribuindo e cada vez mais gente recebendo.

Projeções apontam que o déficit, hoje em torno de 2,5% do PIB, pode ultrapassar 11% nas próximas décadas se nada mudar. E enquanto a bomba-relógio fiscal faz tic-tac, Brasília segue discutindo apenas medidas paliativas.

A verdade é que a longevidade da população é uma conquista social, mas sem planejamento vira tragédia econômica. O INSS, que deveria garantir segurança na velhice, está virando um peso insustentável. E, no meio disso tudo, o trabalhador brasileiro continua pagando caro — sem a menor garantia de que terá de volta o que contribuiu ao longo da vida.