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Disputa acirrada: partidos travam queda de braço por vice-prefeita de Salvador
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Disputa acirrada: partidos travam queda de braço por vice-prefeita de Salvador

A movimentação política em Salvador ganhou novos contornos após a decisão do PDT baiano de integrar a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT). A aliança, que representa um realinhamento estratégico no cenário estadual, gerou desconforto em uma ala expressiva do partido — entre eles, a vice-prefeita Ana Paula Matos, ligada historicamente ao grupo do ex-prefeito ACM Neto (União Brasil).

Com a adesão do PDT ao governo petista, Ana Paula tornou-se alvo de articulações e convites de outras siglas que disputam, nos bastidores, sua filiação. Até o momento, ela já foi procurada pelo PRTB, pelo PP e pelo União Brasil — estes dois últimos atualmente unidos na federação União Progressista.

A fala pública do deputado federal Cacá Leão (PP) escancarou o movimento:

“Ana Paula é um grande quadro da política baiana, forte, competente e respeitada. Qualquer partido se orgulharia em tê-la. Já fiz o convite, e sei que o prefeito Bruno Reis também”, disse o parlamentar, reforçando o interesse mútuo da federação em contar com a vice-prefeita.

No mesmo tom, Celsinho Cotrim, presidente estadual do PRTB, também se posicionou:

“Nosso partido está de braços abertos para receber nossa revelação na política. Tenho certeza de que Paulinha, junto com vereadores e militantes, pode fortalecer nossa caminhada”.

Apesar das investidas públicas, Ana Paula segue filiada ao PDT e evita declarações incisivas sobre eventual mudança de legenda. Nos bastidores, entretanto, interlocutores próximos relatam que ela estaria avaliando o cenário com cautela — ouvindo aliados, mapeando riscos e planejando próximos passos com foco na sucessão de 2026.

A vice-prefeita de Salvador foi eleita em 2020 e reeleita em 2024 na chapa liderada por Bruno Reis. Em 2022, chegou a ocupar nacionalmente a vaga de vice na chapa presidencial de Ciro Gomes, pelo PDT. Sua trajetória ascendente, marcada por protagonismo, agora cruza uma encruzilhada decisiva: manter-se em um partido que caminha com o PT ou migrar para um novo abrigo político, mais alinhado ao grupo que a projetou?

O desfecho dessa movimentação poderá repercutir não apenas no cenário municipal, mas também na estrutura da oposição estadual — especialmente em um contexto onde nomes femininos fortes ainda são minoria na política baiana.

A pergunta que paira: Ana Paula vai se manter firme no PDT ou aceitará um novo convite? E se aceitar, será para seguir ao lado de Bruno Reis ou alçar voos próprios?

⏳ O jogo está em andamento. E os bastidores seguem aquecidos.

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