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Enquanto outros avançam, Bahia afunda na alfabetização infantil, revela MEC
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Enquanto outros avançam, Bahia afunda na alfabetização infantil, revela MEC

Enquanto o Brasil comemora um tímido avanço na alfabetização infantil, a Bahia segue no sentido oposto — e na lanterna. Dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) revelam que o estado governado por Jerônimo Rodrigues (PT) registrou o pior índice de alfabetização do país entre crianças do 2º ano do ensino fundamental.

De acordo com o levantamento nacional realizado pelo Inep, apenas 36% das crianças baianas com até 7 anos conseguem ler ou escrever textos simples. A meta estabelecida pelo governo federal para 2024 era de pelo menos 60% de alfabetização nessa faixa etária.

Na prática, isso significa que mais de 6 em cada 10 crianças baianas chegam ao 2º ano sem habilidades mínimas de leitura e escrita — um retrato preocupante do futuro educacional do estado.

❌ O contraste com outros estados
Enquanto a Bahia derrapa, estados como Ceará (85,3%), Goiás (72,7%), Minas Gerais (72,1%) e Espírito Santo (71,7%) não apenas superaram a meta federal, como mostraram que é possível, sim, alfabetizar com eficiência mesmo diante de desafios sociais e econômicos. No total, 11 estados ultrapassaram a meta de 60%.

Outros estados com desempenho igualmente preocupante incluem Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Amazonas e Pará — mas nenhum com um índice tão baixo quanto a Bahia.

🧩 E o que está faltando?
Os números da educação baiana revelam um abismo entre a promessa e a realidade. Jerônimo, que foi secretário da Educação no governo Rui Costa e assumiu o cargo de governador com discurso de continuidade, ainda não conseguiu apresentar avanços concretos no que deveria ser prioridade absoluta: alfabetizar nossas crianças.

O levantamento envolveu 2 milhões de alunos de 42 mil escolas em mais de 5.450 municípios. Apenas Roraima não participou, por ter 40% das suas escolas em áreas indígenas.

📚 Educação não é discurso, é ação
Alfabetizar uma criança é abrir uma porta para o mundo. É dar a ela a chance de compreender, se expressar, sonhar e construir um futuro. Quando um estado como a Bahia falha nessa missão básica, não estamos falando só de números ruins — estamos falando de uma geração sendo deixada para trás.

A pergunta que fica é: quando o governo da Bahia vai encarar a educação como prioridade real — e não como bandeira de marketing eleitoral?

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