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Entre os 20 partidos, só 5 resistem à influência de Lula – entenda o xadrez político
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Entre os 20 partidos, só 5 resistem à influência de Lula – entenda o xadrez político

Dos 20 partidos representados no Congresso, apenas 5 – entre eles o PSDB, Podemos, Avante, Solidariedade e Novo – nunca fizeram parte do primeiro escalão dos governos de Lula. Enquanto isso, os outros 15 partidos, incluindo o próprio PT e o MDB (antigo PMDB), sempre estiveram na cola do presidente, formando alianças que se estenderam de 2003 até a atual gestão.

Após a vitória de Lula em 2002, seu governo inicial foi sustentado por seu partido e pequenas legendas de esquerda, mas, a partir de 2004, o PT começou a integrar o MDB, ampliando o número de ministérios para esse parceiro. A união se solidificou durante os mandatos seguintes, inclusive sendo reatualizada em Lula 3, apesar de interrupções ocorridas durante o impeachment de Dilma Rousseff.

No cenário atual, o governo de Lula se apoia em uma ampla coalizão que vai além do PT, contando com ministros de União Brasil, PSD, PP, Republicanos e outros, de forma que 26 dos ministros não são petistas, em contraste com os 11 do PT. Essa diversificação é parte de uma estratégia para fortalecer a base governista e assegurar apoio em um país onde um grupo de sete partidos – liderado por PL e PT – domina o Congresso, os governos estaduais e as verbas eleitorais.

Enquanto PSDB, outrora uma potência, tenta se reestruturar por meio de fusões, e partidos como Solidariedade e Novo permanecem à margem, Podemos, ex-PTN, cresce sob a liderança de Renata Abreu. Assim, o cenário político brasileiro se mostra marcado por alianças dinâmicas, nas quais o PT e seus parceiros são indispensáveis para a manutenção do poder.