A promessa de formar médicos para atender à população do sul da Bahia virou um retrato do abandono. Estudantes de Medicina da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em Ilhéus, estão mobilizados diante de um cenário de sucateamento estrutural e pedagógico que compromete não apenas a formação profissional, mas a saúde pública da região.
O estopim da crise veio à tona nesta quarta-feira (24), quando os alunos marcaram um protesto às 13h em frente à universidade, exigindo providências imediatas. A lista de problemas é longa: falta de professores em disciplinas-chave como Pediatria e Ginecologia, redução dos campos de estágio em Ilhéus e Itabuna, e inatividade do ambulatório universitário, que deveria servir à população e aos futuros profissionais da saúde.
📉 QUANDO O DESCASO SE TORNA POLÍTICA PÚBLICA
A raiz do problema não é nova. São 20 anos de governos do PT na Bahia, que prometeram valorização da saúde e da educação, mas entregam desmonte e precarização. O curso de Medicina da UESC, que já foi referência no interior do estado, sofre com aposentadorias e exonerações de docentes sem reposição, afetando diretamente a grade curricular e os planos de carreira de centenas de jovens.
E o que faz o governo de Jerônimo Rodrigues diante disso? Silêncio institucional, ausência de diálogo e nenhuma solução concreta à vista.
🩺 A DOR QUE ANTECIPA O DIPLOMA
O drama vai além da sala de aula. Sem ambulatório funcionando e com estágios suspensos, os estudantes enfrentam insegurança acadêmica, medo de comprometer o futuro profissional e frustração com o descaso do poder público. Ao mesmo tempo, a população perde um serviço essencial, pois o ambulatório da UESC já atendeu gratuitamente centenas de pacientes que hoje estão desassistidos.
Em tempos de discursos sobre saúde pública e formação médica de qualidade, o que se vê em Ilhéus é um curso paralisado, um governo omisso e um futuro em risco.
📌 RESUMO:
O que está acontecendo: Curso de Medicina da UESC sofre com falta de professores, campos de estágio e inatividade do ambulatório.
Data do protesto: Quarta-feira, 24/07/2025, às 13h, na porta da universidade.
Responsáveis pelo descaso: Governo da Bahia (Jerônimo Rodrigues/PT) e Secretaria da Educação.
