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Festa no palco, caos nos hospitais: Tucano e Quijingue viram alvo de revolta
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Festa no palco, caos nos hospitais: Tucano e Quijingue viram alvo de revolta

Enquanto os baianos sofrem com o abandono de serviços essenciais, algumas prefeituras do interior continuam em festa, despejando milhões em celebrações enquanto a população enfrenta sérias carências.

As cidades de Tucano e Quijingue, no interior da Bahia, decretaram situação de emergência para justificar a escassez de recursos e a alegada dificuldade de gestão, mas, no mesmo movimento, têm despendido grandes quantias em festas juninas. O que poderia ser uma resposta à necessidade de se concentrar nas prioridades do povo se transforma em uma contradição flagrante, com eventos de grande porte que ignoram as demandas reais da população.

Tucano: Emergência na saúde, mas para a festa tem dinheiro de sobra

Em Tucano, a situação é de indignação para muitos moradores que não conseguem entender como a prefeitura consegue bancar atrações caras e montar uma mega estrutura para o São João, enquanto o hospital municipal padece. A falta de material básico como lençóis, cobertores e seringas para atendimento médico é uma realidade nas unidades de saúde da cidade. “Não tem seringa no posto de saúde, mas tem dinheiro para contratar bandas caras e montar palcos grandiosos”, desabafa uma moradora, que se vê refém de um governo que não atende o básico, mas se preocupa em investir em festividades.

Quijingue: A falta d’água e estradas esburacadas ficam para segundo plano

A situação não é diferente em Quijingue, onde o decreto de emergência foi baixado, mas as festas com artistas de renome nacional seguem à todo vapor. Enquanto a cidade celebra, o povo das comunidades rurais sofre com a escassez de água, a precariedade das estradas e a falta de transporte escolar. Como se não bastassem os problemas estruturais, a prefeitura ainda tem o descaramento de priorizar o evento, quando a necessidade é de investimentos em infraestrutura básica.

A insustentabilidade de uma administração que finge atender ao povo

O questionamento que permeia o debate é simples: como um governo que diz estar em crise e em situação de emergência pode alocar recursos para festanças enquanto a população vive na miséria e no abandono? “O decreto de emergência deveria ser usado para agilizar a ajuda às áreas mais carentes e não como uma forma de justificar gastos com eventos festivos. Isso é desvio de finalidade”, alerta o economista Dr. João Almeida, especialista em políticas públicas.

O povo quer resposta. O MP precisa agir!

A indignação da população cresce, e a cobrança por uma postura firme dos órgãos de fiscalização é cada vez maior. O Ministério Público e os Tribunais de Contas precisam fazer valer sua função e investigar os contratos assinados durante esse período. Não se pode aceitar que um decreto de emergência seja usado para viabilizar festas enquanto os reais problemas da população continuam sendo ignorados.

Conclusão Soberana:

Enquanto a Bahia se arrasta em uma gestão desconectada das necessidades mais urgentes da população, as festas e as propagandas continuam a ser o foco. O que vemos é uma administração que finge atender às necessidades do povo enquanto entrega uma realidade de promessas vazias, descaso e negligência com o dinheiro público. A verdadeira emergência, no caso, é a de um governo que perdeu a noção de suas responsabilidades.