A Bahia está cansada. Cansada da violência, do abandono dos serviços públicos, da estagnação econômica e da sensação de que o poder virou um clube fechado, onde poucos mandam e muitos obedecem. É nesse cenário que surge um novo movimento: a Frente Ampla pela Bahia — uma articulação que convoca cidadãos, lideranças e partidos a unirem forças para reconstruir o estado após quase duas décadas de domínio do PT.
Mais do que um slogan, a campanha é um chamado à razão. A ideia central é simples, mas poderosa: deixar as diferenças de lado e olhar para o que realmente importa — o futuro da Bahia. O movimento nasce em meio a uma crescente insatisfação com os rumos da gestão estadual, marcada por escândalos, recordes de violência e uma máquina pública cada vez mais inchada, lenta e desconectada das necessidades do povo.
👥 União por um projeto coletivo
A Frente Ampla convida todos aqueles que acreditam em uma Bahia mais segura, justa, desenvolvida e livre do atraso. A campanha não impõe bandeiras partidárias, mas se ancora em valores como diálogo, compromisso com resultados e respeito à população trabalhadora, que tem carregado sozinha o peso do descaso.
“Chega de promessas vazias, chega de retrocesso” — é o grito de quem está disposto a virar a página e escrever uma nova história para o estado.
📉 Um estado à deriva
Em 2023, a Bahia bateu a marca de 46,5 homicídios por 100 mil habitantes, número superior ao de zonas de guerra como o Afeganistão e a Guerra da Coreia. Enquanto isso, mais de 130 escolas municipais ficaram paradas por falta de diálogo, aposentados enfrentam filas e incertezas na SUPREV, e a economia caminha sem rumo, atolada em burocracia e falta de investimento.
Tudo isso sob a gestão de um grupo que se perpetua no poder desde 2007, sem apresentar soluções concretas para os problemas mais urgentes.
⚠️ Hora de virar o jogo
A Frente Ampla ainda é uma articulação em estágio inicial — não há filiação partidária oficial, nem nomes confirmados para a eleição de 2026. Mas a mobilização já ecoa como um sinal de alerta: a Bahia quer mudança. E quer agora.
O movimento pode ser o embrião de uma nova força política, capaz de enfrentar as urnas com propostas sólidas e espírito coletivo. O que antes parecia impossível, hoje começa a tomar forma — nas redes, nas ruas e nos bastidores políticos.
