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Governo baiano recusa plano de combate ao crime organizado
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Governo baiano recusa plano de combate ao crime organizado

Enquanto o Brasil busca saídas para enfrentar o avanço do crime organizado em áreas urbanas, a Bahia decidiu seguir outro caminho. O governo estadual, comandado por Jerônimo Rodrigues (PT), optou por não aderir ao projeto-piloto do Ministério da Justiça que prevê retomada territorial de regiões sob domínio de facções criminosas. A decisão surpreende, especialmente diante dos índices críticos de violência que ainda marcam o estado.

O programa, já redirecionado para o Rio Grande do Norte, previa ações integradas de inteligência, ocupação policial, trabalho social e presença institucional nos territórios conflagrados — uma resposta articulada à crescente influência do crime em comunidades vulneráveis.

Apesar de uma redução pontual nas mortes violentas em 2023, a Bahia ainda lidera os rankings nacionais de criminalidade e ostenta uma das polícias mais letais do país. Em vez de encarar a proposta como reforço, o governo baiano alegou, segundo fontes próximas às negociações, que:

Não se convenceu da eficácia do modelo de intervenção.

Acredita que o crime organizado não é o principal motor da insegurança no estado.

E que não há efetivo suficiente para manter ocupações territoriais prolongadas.

Em nota oficial, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que a Bahia segue cooperando com o Ministério da Justiça em outras frentes — como combate ao crime organizado e modernização das forças de segurança —, mas preferiu não implementar o modelo sugerido para “retomada territorial”.

A recusa, no entanto, levanta questões inevitáveis: num estado onde a criminalidade desafia as estruturas institucionais há anos, recusar apoio federal estruturado não seria um luxo que a população já não pode mais pagar?

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