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Governo Lula cobra R$ 18,4 milhões de famílias baianas que receberam Auxílio Emergencial
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Governo Lula cobra R$ 18,4 milhões de famílias baianas que receberam Auxílio Emergencial

Enquanto o discurso em Brasília segue voltado à “justiça social” e à “taxação dos super-ricos”, na prática o governo federal mira outro público: os mais pobres.
Dados divulgados nesta semana revelam que 7.349 famílias baianas foram notificadas para devolver o Auxílio Emergencial, totalizando R$ 18,4 milhões que o Governo Lula pretende arrecadar na Bahia.

O levantamento, que integra o balanço nacional da Controladoria-Geral da União (CGU), aponta que 177.443 famílias em todo o país receberam notificações semelhantes.
Somadas, as devoluções podem chegar a R$ 478,9 milhões — um valor que contrasta com a narrativa de que os esforços fiscais se concentrariam nos grandes patrimônios e fortunas.

Em estados como São Paulo (R$ 155 milhões), Minas Gerais (R$ 66 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 35 milhões), os valores também são expressivos.
Mas o caso baiano chama atenção por um detalhe simbólico: o estado é um dos principais redutos eleitorais do PT e onde o discurso da “proteção aos vulneráveis” é mais presente no palanque.

A cobrança atinge famílias que, segundo o governo, receberam o benefício de forma indevida — seja por erro cadastral, duplicidade de pagamento ou divergência de renda.
Porém, não há clareza sobre o processo de contestação, nem sobre a forma como o governo pretende garantir que não haja penalização de famílias que dependiam do auxílio durante a pandemia.

Enquanto isso, a mesma gestão que busca ressarcir R$ 18 milhões de lares baianos mantém o discurso de que “ninguém ficará para trás”.
Na prática, o cenário parece outro: quem precisa devolver o auxílio é o mesmo povo que mais acreditou no discurso da salvação social.