O tabuleiro político de 2026 ganhou um novo movimento de peso. Em encontro nacional realizado nesta sexta-feira (12), em Florianópolis, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, deixou claro que o partido não pretende seguir no mesmo barco do PT. A decisão é direta: o PSD terá candidatura própria à Presidência da República e não apoiará a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo Kassab, o recado já foi dado ao Planalto: “O presidente Lula sabe disso. Ele sabe que o partido não vai caminhar com sua candidatura. Nós temos dito isso a ele.” Uma afirmação que escancara a insatisfação e marca a distância entre a legenda e o projeto de continuidade do petismo.
Entre os nomes mais cotados para encabeçar essa empreitada estão Ratinho Júnior, governador do Paraná, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul. Dois perfis que sinalizam a tentativa do PSD de ocupar o centro político com força e viabilidade eleitoral.
O evento reuniu lideranças de todo o país e discutiu desde novas regras eleitorais até estratégias para 2026, com destaque também para o debate sobre a participação feminina na política. A comitiva goiana foi liderada pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), reforçando o peso da ala parlamentar dentro do partido.
Com a decisão, o PSD se posiciona como um dos protagonistas do próximo pleito. A postura de independência marca um afastamento estratégico de Lula e evidencia que a base governista começa a rachar em pontos fundamentais. Kassab joga uma cartada ousada: quer transformar o PSD em alternativa nacional, deixando para trás o papel de coadjuvante no jogo político.
A mensagem é clara: em 2026, o PSD não será escada para o PT. Vai tentar subir sozinho.





