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Luciano Simões prevê palanque mais enxuto para ACM Neto
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Luciano Simões prevê palanque mais enxuto para ACM Neto

A corrida para 2026 já começou nos bastidores – e, desta vez, com uma estratégia mais cirúrgica. O deputado estadual Luciano Simões Filho (União Brasil), vice-líder da bancada do partido na Assembleia Legislativa da Bahia, afirmou nesta terça-feira (18) que o palanque de ACM Neto será menor, mais focado e menos disperso do que o de 2022.

A declaração reforça o que líderes da oposição vêm repetindo longe dos microfones:
o excesso de legendas atrapalhou, fragmentou e dificultou a construção política na última eleição.

Em 2022, Neto reuniu 13 partidos — um arranjo amplo, mas pouco funcional. Agora, segundo Simões, a meta é trabalhar com no mínimo cinco e no máximo oito siglas. Nas palavras do deputado, “não chegará nem a oito”.

O objetivo é claro:
👉 evitar ruídos,
👉 fortalecer chapas proporcionais,
👉 focar energia onde importa,
👉 e organizar uma base mais coesa para enfrentar o governo estadual.

Um cenário diferente de 2022

O líder da oposição na AL-BA, Tiago Correia (PSDB), também reforçou que o ambiente eleitoral mudou. Para ele, o momento atual é de reconstrução da musculatura política de Neto no interior — especialmente nos municípios estratégicos onde a disputa será decisiva.

O discurso sinaliza um movimento coordenado:
➡ alinhamento interno,
➡ menos vaidade partidária,
➡ e mais pragmatismo eleitoral.

Se em 2022 a aposta foi em amplitude, 2026 será jogado com precisão cirúrgica.

A lógica da redução: menos siglas, mais força

A diminuição de partidos não é apenas estética. É aritmética política:

Palanques muito grandes criam disputas internas.

Exigem mais concessões.

Reduzem a capacidade de foco.

Dificultam a montagem da chapa de deputados.

O próprio Simões reconhece: a dispersão atrapalhou.

Agora, o plano é montar um bloco menor, mas com coerência, objetividade e capacidade real de mobilização.

O recado subliminar ao governo

Entre as entrelinhas, a fala da oposição mira também o grupo governista:
enquanto Jerônimo ainda tenta reorganizar a própria base no segundo ano de mandato — com perdas, tensões e saídas sendo especuladas — Neto se movimenta com mais discrição, porém com estratégia definida.

O contraste entre os dois momentos políticos fica evidente:

Governo tentando segurar aliados.

Oposição reconstruindo base com critérios.

O tabuleiro começa a reposicionar suas peças.

O que esse movimento sinaliza?

Oposição mais profissionalizada
Não é mais uma coligação pela coligação.
É um pacto de sobrevivência estratégica.

Maior controle de narrativa
Com menos partidos, o discurso tende a ser mais unificado e organizado.

Foco no interior
A construção do palanque passa por territórios-chave onde a disputa será acirrada.

Preparação para um duelo direto em 2026
Os sinais reforçam que a oposição quer evitar erros do passado e chegar mais forte à disputa estadual.

🧭 Conclusão

A redução de legendas no palanque de ACM Neto não é um gesto isolado — é a primeira peça de um rearranjo político mais amplo. A oposição busca corrigir falhas de 2022, ganhar velocidade e consolidar uma estrutura mais eficiente para enfrentar o governo Jerônimo em 2026.

O xadrez começou.
As peças estão se movendo.
E, desta vez, cada passo será calculado.

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