Enquanto a violência toma conta de boa parte da Bahia, um dado chama atenção e escapa da narrativa oficial: Luís Eduardo Magalhães é hoje a segunda cidade mais segura do estado, ficando atrás apenas de Vitória da Conquista.
O levantamento, que considera apenas municípios com mais de 100 mil habitantes, coloca a capital Salvador em uma distante oitava posição, atrás até de cidades do interior como Itabuna, Alagoinhas e Barreiras.
Os números desmontam o discurso de que “a segurança está sob controle” na Bahia. Em Luís Eduardo Magalhães, o índice de criminalidade é de 30,9, enquanto em Salvador o número chega a 57,6 — quase o dobro.
📊 O contraste que expõe o abismo
A pesquisa revela que o interior baiano vem dando lições de gestão em áreas que o governo estadual insiste em tratar com improviso e propaganda.
Enquanto as maiores cidades do oeste baiano mostram avanços reais, a capital segue acumulando recordes negativos em homicídios, furtos e sensação de insegurança.
Vitória da Conquista, que lidera o ranking com índice de 29,5, também reforça a tese de que é possível reduzir a violência com estratégia, investimento e gestão local eficiente — algo que o Estado parece ter abandonado há muito tempo.
🚨 Um retrato da Bahia real
A pesquisa não mede apenas segurança, mas também confiança na administração pública, estrutura das forças de segurança e percepção de risco da população.
Em outras palavras: o baiano do interior se sente mais protegido do que o cidadão da capital.
Difícil não associar esse resultado a duas décadas de uma política de segurança estadual ineficaz, marcada por discursos ideológicos e pouca entrega prática.
No fim, os dados falam por si: Luís Eduardo Magalhães e Vitória da Conquista mostram que o interior é hoje o exemplo de gestão e segurança que a Bahia precisa seguir.
Já a capital, mergulhada no caos urbano e na violência cotidiana, continua pagando caro pela incompetência do governo estadual.





