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Lula esconde R$ 2,5 bilhões em honorários da AGU e quebra promessa de transparência
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Lula esconde R$ 2,5 bilhões em honorários da AGU e quebra promessa de transparência

Enquanto o país enfrenta uma economia fragilizada, corte de gastos públicos e cobrança crescente por mais impostos, o governo federal mantém sob sigilo o destino de R$ 2,5 bilhões pagos em honorários a integrantes da Advocacia-Geral da União (AGU). A decisão, tomada ainda em dezembro de 2024, fez com que o Portal da Transparência deixasse de exibir os nomes e os valores recebidos por advogados da União, procuradores e até pelo próprio ministro-chefe da AGU, Jorge Messias.

Até então, alguns contracheques chamavam a atenção pelos valores astronômicos. Em outubro passado, por exemplo, houve casos de pagamentos que ultrapassaram R$ 500 mil em um único mês, somando salário e retroativos. Desde o “apagão de dados”, não é mais possível saber quem recebeu quanto — e nem por quê.

A justificativa apresentada pela AGU é uma suposta “incompatibilidade técnica” com o sistema do Portal da Transparência. Mas o problema persiste sem qualquer prazo para solução. O silêncio do governo contraria diretamente uma das bandeiras centrais da campanha de Lula: a de revogar os sigilos e ampliar o acesso público às informações do Estado. Na prática, a gestão petista faz exatamente o oposto: esconde dados sensíveis e dribla o controle social.

💰 Super salários disfarçados

A crise se agrava quando se observa que os métodos de cálculo dos pagamentos também mudaram. O terço de férias, por exemplo, agora considera os honorários na base de cálculo — inflando ainda mais os ganhos mensais dos servidores. Para especialistas, isso é uma forma de burlar o teto constitucional do funcionalismo público e institucionalizar os chamados “supersalários”.

Enquanto isso, mais de 8 mil membros da AGU seguem recebendo quantias milionárias com dinheiro público, sem que a população tenha qualquer acesso a critérios ou justificativas. O Conselho Curador dos Honorários (CCHA) e a Controladoria-Geral da União (CGU) assistem inertes, e o Ministério da Fazenda silencia — mesmo diante da retórica de austeridade fiscal.

🔍 O contribuinte às cegas

A blindagem de dados vai na contramão da transparência, pilar essencial de qualquer democracia. A sociedade, que paga a conta, é impedida de fiscalizar quem lucra com o poder. O governo de Lula prefere esconder os números a prestar contas, mesmo num cenário de rombo fiscal e promessa de cortes.

🚨 E o mais grave: isso ocorre no mesmo momento em que o brasileiro é chamado a “contribuir mais” com a carga tributária. Há um abismo entre o discurso oficial e a prática administrativa — e ele está ficando cada vez mais evidente.

📉 E o futuro?

Se essa política de gastos descontrolados e falta de transparência continuar, o próximo presidente herdará um país mergulhado em desequilíbrio fiscal, descrédito institucional e contas públicas em colapso. A conta, como sempre, cairá no colo de quem menos tem: o cidadão comum.

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