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Lula tem a 2ª maior taxa de juros do século — só perde para ele mesmo
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Lula tem a 2ª maior taxa de juros do século — só perde para ele mesmo

A história parece se repetir: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já teve a maior média de juros da história recente no seu primeiro mandato, caminha agora para repetir o feito. Segundo estimativas da MoneYou divulgadas pelo Poder360, o atual governo Lula (2023–2026) deve registrar uma taxa Selic média de 12,3% ao ano — a segunda maior do século 21, ficando atrás apenas do seu próprio governo entre 2003 e 2006, quando a média bateu 18,3%.

O contraste mais gritante é com o governo Bolsonaro, que teve a menor média de juros básicos: apenas 6,6% ao ano. O motivo? Um Banco Central que cortou agressivamente a Selic durante a pandemia, reduzindo de 4,5% para 2% para tentar evitar um colapso econômico.

Em seu terceiro mandato, Lula reassume o topo do ranking… mas dessa vez, como campeão do aperto monetário. O juro real (taxa Selic descontada da inflação) também é o maior desde 2006: 7,65% ao ano, mais que o dobro do registrado nos governos Dilma, Temer e Bolsonaro.

Os números deixam claro que o tão falado “governo do povo” se transforma, na prática, num governo do juro alto. Uma gestão que prometia crescimento e consumo, mas entrega crédito caro, travamento de investimentos e dificuldades para quem depende de financiamento ou quer empreender.

Apesar de a inflação média estimada ser a menor desde 2003 (4,9% ao ano), o dado não vem como vitória. Isso porque, nos três primeiros anos do século, o governo já enfrentava inflação alta — e ainda assim o crescimento foi maior. O atual cenário de inflação controlada é menos fruto de competência e mais resultado direto dos juros estratosféricos que arrocham a economia.

O paradoxo se impõe: para conter a inflação, o governo asfixia o crédito e penaliza o crescimento. No fim das contas, o povo paga a conta.

🔍 O que os dados mostram:
Governo Juros médios (Selic) Juros reais Inflação média
Lula 1 (2003–06) 18,3% 11,2% 6,4%
Lula 2 (2007–10) 11,8% 6,4% 5,1%
Dilma (2011–14) 9,8% 4,1% 6,3%
Temer (2015–18) 10,7% 3,3% 7,2%
Bolsonaro (2019–22) 6,6% 1,0% 5,5%
Lula 3 (2023–26*) 12,3% 7,65% 4,9% (estim.)

Fonte: MoneYou, Banco Central e Poder360 (jul/2025)

🧩 O que isso significa?
Juros altos inibem o consumo e aumentam a dívida das famílias;

O crédito para pequenos negócios fica mais caro;

A geração de emprego e o investimento sofrem freio;

O governo arrecada menos com a economia parada — e pede mais impostos para compensar.

No fim das contas, o modelo atual transfere a conta da desorganização fiscal para quem produz, consome e empreende.

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