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Médicos em greve desmentem governador e denunciam falta de proposta real do Estado
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Médicos em greve desmentem governador e denunciam falta de proposta real do Estado

O impasse entre o Governo da Bahia e os médicos da rede estadual se arrasta sem perspectiva de solução. Apesar das declarações públicas do governador Jerônimo Rodrigues, que afirma estar dialogando com os profissionais em greve, o Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed-BA) nega qualquer avanço concreto nas negociações.

Segundo a presidente do sindicato, Rita Virgínia, há pelo menos uma semana o governo não apresenta nenhuma proposta oficial para encerrar a paralisação, que já afeta diretamente o funcionamento de cinco unidades importantes da rede pública: HGE, Hospital Roberto Santos, IPERBA, Maternidade Tsylla Balbino e Hospital Albert Sabin.

A greve, que envolve cerca de 850 a 980 médicos, mantém apenas os atendimentos de urgência. A insatisfação da categoria se intensificou após o encerramento dos contratos de trabalho via CLT com a organização INTS, substituídos por um modelo de “pejotização” que, segundo os médicos, elimina direitos como 13º salário, férias e licença-maternidade.

Enquanto isso, o governo estadual parece alheio à gravidade da situação. Em vez de concentrar esforços para resolver a crise, o governador tem dedicado tempo a compromissos de mídia e ausências em eventos institucionais relevantes, como a posse da nova diretoria da Academia de Ciências da Bahia (ACB).

O cenário escancara não apenas a precarização das condições de trabalho dos profissionais de saúde, mas também a fragilidade do diálogo entre Estado e servidores públicos. E no meio dessa disputa política e institucional, quem sofre é a população baiana — sem médicos, sem atendimento, sem respeito.

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