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Nilo crava candidatura ao Senado e promete defender o interior da Bahia
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Nilo crava candidatura ao Senado e promete defender o interior da Bahia

O ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, deixou de lado qualquer ambiguidade e assumiu publicamente seu projeto político para 2026: disputar a única vaga baiana ao Senado. E não é uma candidatura genérica — ele faz questão de delimitar o território que pretende representar: o interior e o semiárido, regiões historicamente deixadas de lado nas decisões estratégicas do país.

“Quero ser o senador do interior e do semiárido”, afirmou. O discurso não é apenas simbólico. Nilo tem insistido que a Bahia sempre concentrou investimentos, influência e prioridade na Região Metropolitana, deixando vastas áreas rurais com problemas crônicos de abastecimento de água, infraestrutura, educação, emprego e saúde — temas que ele promete colocar no centro do debate.

Experiência e posicionamento

Com décadas de vida pública, Marcelo Nilo sustenta que sua trajetória — deputado estadual, deputado federal e por diversos mandatos presidente da ALBA — lhe dá musculatura política para representar um território diverso e carente. Ele defende que o Senado precisa de alguém que conheça a Bahia “de ponta a ponta”, e não apenas de quem circula nos grandes centros.

Nos últimos meses, Nilo tem intensificado conversas com prefeitos e lideranças de várias regiões, alinhando alianças e colhendo apoios. O tom adotado é claro: um projeto para defender os mais carentes e enfrentar desigualdades regionais, discurso que vem repetindo também nas redes sociais.

Sem plano B

Nilo também foi categórico: se não for candidato ao Senado, não disputará nenhum outro cargo. Nada de deputado, nada de suplência, nada de acomodação política. Ou é Senado, ou é pausa eleitoral.

O posicionamento firme elevou o tom da disputa e chamou atenção nos bastidores, especialmente diante de um cenário de rearranjo político e incertezas dentro das bases. A declaração mostra que a movimentação para 2026 já saiu da fase de especulação e entrou no campo das definições.

O recado subliminar

Ao defender que os senadores da Bahia têm priorizado demais a capital e pouco o interior, Marcelo Nilo toca em uma ferida sensível: o sentimento recorrente de abandono das cidades menores e do semiárido. É uma bandeira com grande poder eleitoral, especialmente num estado com dimensões continentais e fortes contrastes sociais.

Nilo enxerga exatamente aí o espaço para sua candidatura — falando para quem, segundo ele, “mais sofre e menos é ouvido”.

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