Com a federação entre o Progressistas (PP) e o União Brasil já sacramentada, os bastidores da política baiana seguem em movimento acelerado. Agora, o foco de deputados estaduais das duas legendas é encontrar o “casamento político ideal” para 2026 — e garantir protagonismo na oposição ao grupo petista que comanda a Bahia há quase 20 anos.
A união formal entre os partidos já mexeu com o cenário nacional, e agora começa a reverberar com força nos corredores da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Parlamentares das duas siglas articulam alianças locais, negociações regionais e formatações de chapas conjuntas, mirando desde a disputa proporcional até o reforço de candidaturas majoritárias.
A ideia é clara: fortalecer uma frente unificada capaz de rivalizar com a hegemonia petista e abrir caminho para novas lideranças na política estadual. A movimentação também representa um gesto de coesão — algo cada vez mais raro na oposição baiana, fragmentada nos últimos anos.
Além das articulações eleitorais, a federação busca consolidar uma base mais eficiente de atuação legislativa, capaz de fazer frente às pautas do Executivo com mais coesão e resistência institucional.
No xadrez político de 2026, a federação PP-União Brasil se move com estratégia: quer ocupar espaço, ditar narrativa e mostrar que o jogo está longe de estar decidido.