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Moradores fecham estrada em protesto contra Jerônimo
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Moradores fecham estrada em protesto contra Jerônimo

A paciência chegou ao fim em Santa Maria Eterna, distrito de Belmonte, no sul da Bahia.
Cansados de esperar por promessas que nunca saem do papel, moradores bloquearam a estrada que liga a comunidade à sede do município nesta quinta-feira (30), em protesto contra o descumprimento de um compromisso feito pelo governo Jerônimo Rodrigues (PT).

⚙️ Governo promete, mas não entrega

De acordo com os manifestantes, a Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) havia garantido que máquinas e materiais seriam enviados até quarta-feira (29) para o início das obras emergenciais na via.
O prazo venceu — e nada aconteceu.
Sem respostas, os moradores decidiram agir.

“O Governo Federal não decide quando será iniciada a nova ponte sobre o Rio Jequitinhonha, e o Governo Estadual negligencia a manutenção da rodovia usada como desvio sob sua responsabilidade”, desabafou um morador ao portal Belmonte News.

A estrada em questão é vital para o deslocamento local e tem sido usada como rota alternativa enquanto uma nova ponte sobre o Rio Jequitinhonha não é concluída.

🚨 População refém da incompetência

Durante o bloqueio, ônibus, caminhões e carros particulares ficaram parados por horas, formando filas quilométricas e provocando prejuízos a motoristas e comerciantes.
O protesto só foi encerrado na manhã desta sexta-feira (31), após uma nova tentativa de diálogo com representantes do governo estadual.

Mas, para quem vive a realidade da estrada, o recado já foi dado: a paciência acabou e a indignação cresceu.

🧩 Um retrato do governo

O episódio em Belmonte é mais um retrato da lenta e desorganizada gestão petista no interior baiano.
Enquanto o governador multiplica discursos e promessas, as estradas continuam esburacadas, os prazos seguem sendo descumpridos, e o povo segue esperando por obras que nunca chegam.

Em vez de tapar buracos nas rodovias, o governo parece mais preocupado em tapar o sol com a peneira.
E no final, quem paga a conta — e fica na poeira — é sempre o cidadão.