O PSDB deve decidir, em fevereiro, sobre a possibilidade de fusão com partidos como MDB e PSD, além de manter diálogos com Podemos e Republicanos. Segundo Marconi Perillo, presidente nacional da legenda, a fusão poderia trazer benefícios estratégicos, como o acesso a um fundo partidário de R$ 147 milhões, três governadores, 13 deputados federais e um senador, fortalecendo o partido para as eleições de 2026. Apesar do desempenho considerado fraco em 2022 e 2024, o PSDB segue sendo disputado por grandes siglas.
A iniciativa também é vista como resposta a rumores de que governadores do partido, como Eduardo Leite (RS), Eduardo Riedel (MS) e Raquel Lyra (PE), considerariam migrar para o PSD. No entanto, lideranças negam que a fusão tenha relação com essa possibilidade.
Enquanto isso, a federação do PSDB com o Cidadania enfrenta desafios. Apesar de o Cidadania enxergar com bons olhos a fusão, há descontentamento com a saída de nomes relevantes, como o prefeito Dr. Furlan (MDB-AP) e o governador João Azevedo (PSB). Comte Bittencourt, presidente do Cidadania, afirma que a sigla não participa das discussões sobre fusão, mas há temores de que a união termine isolando o Cidadania.
O cenário evidencia as dificuldades do PSDB em se reposicionar no atual panorama político e recuperar sua relevância nacional.
Fonte: Bahia Notícia