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Rachadura à vista: PDT e União se estranham nos bastidores
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Rachadura à vista: PDT e União se estranham nos bastidores

Mais um episódio da velha política temperada com ressentimento e cálculo eleitoral. O deputado federal Félix Mendonça Jr. (PDT) resolveu sair da toca e alfinetar publicamente o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), cobrando mais atenção após as eleições de 2022. Reclamou do “distanciamento” e de promessas não cumpridas.

A resposta veio na régua política de quem conhece o jogo:

“Não vou cuspir no prato que comi.”

ACM Neto evitou bater pesado, mas deixou claro: quem rompeu o elo não foi ele. Segundo o ex-prefeito, o PDT foi ouvido, teve o vice de Salvador, ganhou musculatura eleitoral com ajuda do União Brasil, e — no fim — parte da turma de Félix acabou votando com o PT.

“Muitos aliados dele marcharam com o governo. Essa movimentação é isolada.”

Ainda assim, Neto usou o freio de mão e tentou não transformar o ruído em rompimento formal:

“Tenho respeito por Félix e pela história do pai dele com meu avô.”

O sinal de alerta real está em 2026. Neto afirma que o erro da eleição passada foi abraçar partido demais. Agora, quer foco: “cinco ou seis siglas, com alinhamento claro e chapas fortes”.
E arremata:

“Se o PDT seguir com o PT, em 2027 terá a chance de fazer oposição na Bahia.”

Mais direto, impossível. ACM Neto já está reconfigurando o tabuleiro e mandou o recado: quem quiser estar junto, que feche com clareza. E quem flertar com o outro lado, que assuma as consequências — na urna e na memória.

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