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Rumo ao colapso fiscal? Gastos disparam e 2026 já preocupa especialistas
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Rumo ao colapso fiscal? Gastos disparam e 2026 já preocupa especialistas

O sinal de alerta está aceso — e cada vez mais economistas estão levantando a voz. Se o Brasil não contiver seus gastos e não retomar o caminho da responsabilidade fiscal, o país pode enfrentar dificuldades graves já a partir de 2026. E não se trata apenas de números em planilhas: o risco é real e tangível, com possibilidade de paralisação de serviços públicos, pressão inflacionária e impacto direto na vida do cidadão comum.

O governo Lula, entretanto, parece ir na contramão dos alertas. Em vez de contenção, opta por ampliação: novas obras, reajustes salariais, programas sociais expandidos, subsídios generosos. Tudo isso impulsionado por promessas de campanha e pela necessidade de manter uma base política satisfeita. O problema é que a arrecadação não acompanha esse ritmo — e o rombo só cresce.

A “âncora fiscal” que deveria garantir equilíbrio virou peso morto. A nova regra, criada em 2023 para substituir o antigo teto de gastos, já perdeu força diante da permissividade com déficits. E enquanto o governo evita cortar despesas, busca fechar as contas com aumento de arrecadação — inclusive propondo a taxação dos super-ricos. Medida válida, sim, mas que soa contraditória vinda de uma gestão que teve bilhões em tributos suspensos por decisão judicial.

O risco não é abstrato. Sem ajuste, o Brasil pode ver o dólar disparar, a inflação corroer salários e os juros subirem ainda mais. Isso trava o consumo, afasta investimentos e pode comprometer até o básico: de salários de servidores ao funcionamento de hospitais e escolas.

O que se vê no Planalto, porém, é mais narrativa do que planejamento. A velha ilusão de que é possível crescer gastando mais do que se arrecada já afundou o país outras vezes. Ignorar a experiência dos técnicos e insistir em populismo fiscal pode nos conduzir a uma nova crise institucional — com consequências duras e prolongadas.

O Brasil precisa de coragem para encarar a realidade. Cortar gastos públicos é difícil, impopular e, muitas vezes, doloroso. Mas também é necessário. Porque o futuro não se sustenta em discursos: se constrói com responsabilidade.

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