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Semana deve definir futuro da federação entre União Brasil e PP. A Bahia está no centro da disputa
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Semana deve definir futuro da federação entre União Brasil e PP. A Bahia está no centro da disputa

As negociações entre União Brasil e Progressistas (PP) para a formação de uma federação partidária entraram em contagem regressiva. A semana pós-feriado é tratada como decisiva por lideranças das duas legendas, tanto em Brasília quanto nos estados. Se até o próximo sábado (26) não houver consenso sobre os impasses locais, a tendência é que o projeto seja engavetado.

Na Bahia, o cenário é particularmente delicado. A costura nacional mira uma união de forças para enfrentar o PT nas eleições de 2026, mas os interesses regionais travam o processo. O entrave central: boa parte do PP baiano deseja seguir aliado ao governador Jerônimo Rodrigues (PT), enquanto o União, comandado por ACM Neto, posiciona-se na oposição.

📌 Caso a federação avance, o União Brasil deve liderar o bloco — tem mais deputados federais e, com isso, maior peso nas decisões. A consequência imediata seria a perda de autonomia dos pepistas baianos para apoiar o governo estadual. Parlamentares alinhados ao PT, como o presidente estadual do PP, Mário Negromonte Jr., resistem à federação. Outros, como João Leão, apoiam abertamente a união.

O senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP e articulador da federação, estaria enfrentando pressões internas e divergências estaduais. O que parecia uma construção sólida agora se vê ameaçada por fissuras regionais — inclusive dentro do próprio União. Em Pernambuco, por exemplo, o deputado Mendonça Filho já ameaçou deixar o partido caso a federação se concretize.

Durante o feriado da Páscoa, ACM Neto voltou a defender a federação e deixou claro: se ela sair, o grupo será oposição ao PT na Bahia e no Brasil. Sem margem para palanque duplo ou acordos locais. O recado está dado: quem quiser apoiar Jerônimo, que procure outro partido.

📍Com o tempo correndo e os bastidores fervendo, a Bahia pode ser tanto o elo mais forte quanto o elo mais frágil desse novo bloco político.