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Senador ostenta relógio de quase R$ 500 mil e revive controvérsias
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Senador ostenta relógio de quase R$ 500 mil e revive controvérsias

O senador Jaques Wagner (PT) gerou polêmica nesta sexta-feira (30/05), ao exibir um relógio de luxo durante entrevista à Rádio Salvador FM. O modelo utilizado, um Panerai Radiomir 8 Days PAM 00197, que custa cerca de R$ 489 mil, reacendeu o debate sobre sua conduta e a imagem pública do político.

A peça, conhecida por sua caixa em ouro rosa de 18 quilates e mostrador preto com detalhes em ouro, está longe de ser acessível à maioria da população. Esse tipo de ostentação, já controverso por si só, trouxe à tona o episódio da Operação Cartão Vermelho, em 2018, quando a Polícia Federal apreendeu 15 relógios na residência de Wagner, como parte de uma investigação sobre superfaturamento e desvios nas obras da Arena Fonte Nova.

Naquele momento, a investigação indicava que o ex-governador poderia ter recebido até R$ 82 milhões em propinas e doações ilegais de empreiteiras. A resposta de Wagner à apreensão dos relógios foi, no mínimo, curiosa: ele os classificou como “absolutamente simples”, alegando que eram réplicas chinesas.

Entretanto, a exposição do relógio de quase meio milhão de reais durante a entrevista parece contradizer essa narrativa, alimentando novamente a desconfiança sobre sua postura.

A questão levantada é simples, mas inquietante: como alguém que se define como simples e acessível ostenta um bem de luxo de tamanha magnitude? Mais ainda, o que significa esse tipo de atitude em um país com tamanha desigualdade social?

Essas questões continuam a rondar a imagem do senador Jaques Wagner, que deve lidar com os reflexos dessas atitudes em um futuro político já marcado por controvérsias.

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