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Tarcísio elogia Nobel para Corina e critica Lula por legitimar ditadura de Maduro
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Tarcísio elogia Nobel para Corina e critica Lula por legitimar ditadura de Maduro

O ministro Tarcísio de Freitas elogiou publicamente a escolha da escritora cubana Corina Mestre como vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 2025, destacando o simbolismo do reconhecimento a uma artista que enfrentou a censura e o autoritarismo do regime comunista em Cuba.

Segundo Tarcísio, a premiação representa “um grito de liberdade em meio ao silêncio imposto por ditaduras”, e evidencia a força da cultura como resistência à opressão. O ministro aproveitou o momento para criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recentemente voltou a defender a legitimidade do governo de Nicolás Maduro, na Venezuela.

“Não se pode chamar de democracia um regime que prende opositores, censura a imprensa e persegue quem pensa diferente. Quando o Brasil reconhece um governo assim, dá aval à tirania”, teria dito Tarcísio, em referência à postura diplomática de Lula frente ao ditador venezuelano.

A fala reacende o debate sobre a coerência do discurso democrático do Planalto, que, ao mesmo tempo em que condena atos autoritários em outros contextos, tem mantido proximidade com regimes questionados por violações de direitos humanos na América Latina.

Para analistas, a manifestação de Tarcísio ecoa uma insatisfação crescente entre políticos e diplomatas que veem o Brasil perdendo credibilidade internacional ao relativizar a situação política venezuelana.

Enquanto Corina Mestre é celebrada como símbolo da resistência cultural e da liberdade de expressão, a crítica do ministro soa como um lembrete direto ao governo: democracia não se defende com alianças convenientes, mas com princípios inegociáveis.