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Coronel manda recado ao PT: “Não fico onde não me querem”
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Coronel manda recado ao PT: “Não fico onde não me querem”

O senador baiano Angelo Coronel (PSD) lançou, nesta sexta-feira (23), um sinal claro ao núcleo duro do governo petista na Bahia: se não houver espaço para disputar a reeleição ao Senado em 2026, não há por que continuar onde não se sente acolhido.

A declaração foi feita durante uma cerimônia na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), e veio em meio às articulações cada vez mais intensas para a formação da chapa governista que será apresentada ao eleitorado daqui a dois anos.

“Se onde eu estou eu não tiver a vaga, não tenho por que permanecer num lugar que não me querem”, disparou o senador.

Apesar do tom direto, Coronel evitou falar em rompimento e reforçou que, até o momento, sua candidatura segue firme dentro do PSD. No entanto, não descartou alternativas. “Eu posso manter minha candidatura ao Senado independente de estar na chapa A ou B”, pontuou.

A insatisfação do senador cresce à medida que o PT sinaliza com força para uma composição “puro-sangue” — incluindo nomes como Jaques Wagner e Rui Costa — que deixaria aliados históricos, como o próprio Coronel, sem espaço no projeto majoritário.

Em tom sereno, mas firme, Coronel também minimizou qualquer tensão com Wagner, com quem afirma manter “amizade sólida”. Porém, reconheceu que ainda não conversaram sobre a sucessão estadual. “A gente vai deixar a água correr… Lá em março ou abril a gente senta e vê como vai ser.”

A fala do senador reflete o incômodo crescente entre lideranças de partidos aliados que vêm sendo preteridos nas discussões estratégicas. No PSD, sigla que abriga o vice-governador Geraldo Júnior e o senador Otto Alencar, o clima é de alerta. O recado está dado: uma aliança se sustenta na reciprocidade — e no respeito político.

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