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Brasil pode travar em 2027: gastos disparam e arrecadação não acompanha
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Brasil pode travar em 2027: gastos disparam e arrecadação não acompanha

Enquanto o Palácio do Planalto se esforça para conter críticas e mostrar que está no controle da economia, os números apontam o contrário: o crescimento dos gastos federais no governo Lula 3 já supera com folga o ritmo de arrecadação — e especialistas alertam para um possível colapso fiscal a partir de 2027.

De acordo com projeções da própria equipe econômica, o Brasil pode enfrentar um cenário semelhante ao de um “shutdown”, termo utilizado para descrever a paralisia da máquina pública por falta de recursos. A principal razão: o descompasso entre o aumento acelerado das despesas, puxadas por benefícios previdenciários e programas sociais, e o crescimento tímido das receitas.

Desde o início do atual mandato, o governo Lula tem apostado em ampliar políticas de transferência de renda e subsídios, medidas que, embora populares, pressionam fortemente o orçamento público. Para tentar equilibrar as contas, a equipe econômica aposta em novas fontes de receita, como a taxação de investimentos financeiros e de apostas esportivas. Mas economistas ouvidos por veículos como Folha e Valor Econômico são unânimes: essas iniciativas não bastam para cobrir o rombo.

O alerta já foi dado por diversas instituições, inclusive por técnicos do Tesouro Nacional. O risco, afirmam, é o de um estrangulamento fiscal que comprometa a capacidade do governo de manter serviços básicos como saúde, educação e segurança a partir de 2027 — justamente às vésperas do ciclo eleitoral de 2026.

Mais do que uma crise orçamentária, o Brasil pode estar diante de uma encruzilhada política. Sem reformas estruturantes e com o Congresso cada vez mais fragmentado, o governo Lula enfrenta o desafio de equilibrar gastos sociais com responsabilidade fiscal, sob o risco de perder a confiança do mercado e, pior, de paralisar o Estado.

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