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Bruno Reis nega racha político e diz que relação entre José Ronaldo e Jerônimo Rodrigues é “institucional”
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Bruno Reis nega racha político e diz que relação entre José Ronaldo e Jerônimo Rodrigues é “institucional”

Prefeito de Salvador minimiza rumores de crise no União Brasil e acusa o governo estadual de transformar encontros administrativos em atos políticos

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), negou nesta sexta-feira (10) qualquer desentendimento político dentro do partido diante das especulações sobre uma possível aproximação entre o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (União Brasil).

As conversas recentes entre o governador e o gestor feirense despertaram rumores sobre articulações de bastidores para as eleições de 2026, mas Bruno Reis tratou de enquadrar o episódio como uma relação administrativa, não política.

“Zé Ronaldo é prefeito, precisa ter relação com o governo do Estado para tratar dos problemas de Feira de Santana”, afirmou o prefeito da capital em entrevista a jornalistas.

O prefeito também aproveitou para criticar o governo estadual, que, segundo ele, tenta transformar encontros institucionais em movimentos eleitorais.

“Toda vez que um prefeito vai tratar de algum assunto com o governador, o governo tenta explorar isso politicamente. O papel do prefeito é justamente buscar soluções para sua cidade. Eu mesmo já fui a audiências com o governador, porque isso faz parte da função”, completou.

Nos bastidores, a fala de Bruno é vista como uma tentativa de conter o desgaste interno no União Brasil e preservar a imagem de unidade da oposição baiana, num momento em que Jerônimo Rodrigues busca se aproximar de prefeitos fora da base petista.

Ao reforçar o caráter “institucional” da relação entre José Ronaldo e o governador, Bruno também envia um recado direto ao PT, sinalizando que o governo estadual não deve confundir diálogo com aliança.

📊 Contexto político

O episódio reflete a disputa silenciosa por influência entre governo e oposição na Bahia.
Enquanto o PT amplia a interlocução com prefeitos de diferentes partidos, o União Brasil tenta manter a coesão e se consolidar como a principal força contrária ao grupo petista no estado.

José Ronaldo, por sua vez, continua sendo uma das lideranças mais expressivas do interior, com forte base em Feira de Santana e influência direta sobre o cenário eleitoral de 2026.

💬 Análise Soberana

A fala de Bruno Reis escancara o jogo estratégico da política baiana: o PT usa a estrutura institucional para costurar novas alianças, enquanto a oposição busca resistir às investidas do governo sem perder espaço nem narrativa.
Em meio ao avanço das articulações, o discurso do prefeito de Salvador funciona como um freio e um aviso — o diálogo é necessário, mas o terreno da oposição ainda tem dono.